Inclusão // Fone Fácil ajuda na comunicação dos surdos
A tecnologia está entrando com força para fomentar a inclusão social de pessoas com necessidades especiais. Um exemplo local veio da parceria entre o governo do estado e a Softex Recife, formalizada na última segunda-feira. Trata-se do projeto-piloto Fone Fácil, uma ação inovadora que promete mudar a realidade dos deficientes auditivos. Agora, os surdos terão um telefone adaptado para fazer ligações e poder conversar em tempo real com alguém que não seja surdo. O sistema foi desenvolvido pela empresa de tecnologia da informação (TI) Brava Autonomia, associada da Softex Recife. O investimento do projeto ficou em R$ 1,8 milhão, divididos entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco (Sectma) e a Softex Recife.
O software é um conjunto de aplicativos integrados que traduz a voz do ouvinte em texto escrito para o surdo e converte em voz sintetizada para o ouvinte a mensagem de texto que o surdo escreve. A ferramenta roda no sistema operacional Qwerty, na mesma disposição das teclas de computadores e notebooks. ´Nos próximos 60 dias entraremos em uma fase de testes beta, na qual os usuários dos telefones vão detectar o que nós não conseguiriamos em um teste de laboratório. Na segunda etapa vamos testar com mais mil surdos`, contou o presidente da Brava Autonomia, Alcides Pires. Os primeiros surdos-mudos que estão participando do projeto receberam treinamento de três dias da Brava. ´Cerca de 10 mil celulares foram doados pela Samsung. As aparelhos serão disponibilizados gratuitamente e o único custo dos participantes será apenas o plano de dados`, disse.
De acordo com o diretor regional da Vivo Nordeste, Joaquim Perúcio, a operadora desenvolveu um pacote de dados de 250 mega, no valor de R$ 19,90, especialmente para este projeto. ´Eles vão utilizar esse serviço. Vale salientar que o contrato da Vivo é com a Associação dos Surdos de Pernambuco (Asspe). Portanto, os interessados devem comprovar fazer parte da Asspe para poder receber o aparelho e o treinamento`, explicou Perúcio. Ainda de acordo com o diretor, nesses 60 dias de teste não será cobrado nada dos usuários. ´Só depois eles vão pagar pelo plano de dados da nossa operadora`, finalizou. O modelo utilizado para o projeto é o Samsung Omnia Pro, que utiliza o sistema operacional Windows. (A.N.)
O software é um conjunto de aplicativos integrados que traduz a voz do ouvinte em texto escrito para o surdo e converte em voz sintetizada para o ouvinte a mensagem de texto que o surdo escreve. A ferramenta roda no sistema operacional Qwerty, na mesma disposição das teclas de computadores e notebooks. ´Nos próximos 60 dias entraremos em uma fase de testes beta, na qual os usuários dos telefones vão detectar o que nós não conseguiriamos em um teste de laboratório. Na segunda etapa vamos testar com mais mil surdos`, contou o presidente da Brava Autonomia, Alcides Pires. Os primeiros surdos-mudos que estão participando do projeto receberam treinamento de três dias da Brava. ´Cerca de 10 mil celulares foram doados pela Samsung. As aparelhos serão disponibilizados gratuitamente e o único custo dos participantes será apenas o plano de dados`, disse.
De acordo com o diretor regional da Vivo Nordeste, Joaquim Perúcio, a operadora desenvolveu um pacote de dados de 250 mega, no valor de R$ 19,90, especialmente para este projeto. ´Eles vão utilizar esse serviço. Vale salientar que o contrato da Vivo é com a Associação dos Surdos de Pernambuco (Asspe). Portanto, os interessados devem comprovar fazer parte da Asspe para poder receber o aparelho e o treinamento`, explicou Perúcio. Ainda de acordo com o diretor, nesses 60 dias de teste não será cobrado nada dos usuários. ´Só depois eles vão pagar pelo plano de dados da nossa operadora`, finalizou. O modelo utilizado para o projeto é o Samsung Omnia Pro, que utiliza o sistema operacional Windows. (A.N.)
postado por Moacyr Andrade às
11:27
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